terça-feira, 19 de novembro de 2013

Saindo do Forno: The Walking Dead 4x06

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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Vitrine Vade Retro: The Conjuring (Invocação do Mal)

Nesse segundo semestre de 2013 foi lançado nos cinemas "The Conjuring", filme dirigido por James Wan, que já tem uma boa ligação com filmes de suspense/terror , Wan foi responsável pelo primeiro Jogos Mortais, e de Sobrenatural , filme que me surpreendeu bastante e que recomendo. 

A sinopse do filme você pode encontrar clicando aqui;

Para os desavisados, Invocação do Mal é um filme baseado em um dos casos do casal Warren, para quem curte essas coisas de sobrenatural é uma boa dica para pesquisar, sou bastante curioso e medroso em relação a este tema.Já se fazia um bom tempo que não lançavam um filme de terror decente, e que tivesse gerado um bom boca boca a respeito, muitos dos filmes lançados atualmente que apesarem de serem categorizados de terror, meio que ficaram banalizados e são tratados muitas vezes como comédia. Invocação do mal conseguiu quebrar essa barreira, e justamente essa é uma das qualidades do filme, ele possui uma atmosfera de terror muito boa, associado ao um quarto escuro e silêncio,  The conjuring pode se tornar uma experiência de terror  bem "agradável".

"Invocação do mal" ao contrário do que se tem feito muito hoje, não é um filme de susto, particularmente não me assustei muito, fiquei mais fascinado com a atmosfera do filme. Outro ponto bacana para quem tem uma olhar mais crítico, é a direção de James Wan, logo no começo do filme quando somos apresentados a família, vemos uma direção bem sútil , com poucos cortes e uma câmera com travelings suaves que acompanham toda a família pela casa, sugerindo uma forte ligação entre os membros e de certo modo mostrando como se todos fossem um só, já que logo na manhã seguinte da mudança todos são afetados pelos males da casa assim como um doente que começa a desenvolver sintomas de uma doença. Temos muitas cenas de primeira pessoa que ao contrário de filmes como bruxa de blair ou cloverfield, que usam desse artifício para da mais veracidade, nesse filme soa mais como convite para os espectadores a sentirem a experiência e não apenas ver. O figurino setentista é outro fator que contribui bastante para a construção dessa atmosfera e uma trilha sonora ao som de Dead Man Bones.(Que por sinal também tem tudo a ver com o tema.) 

O filme usa bastante o elemento do conhecer e não entender, do ver e não ver o que acaba gerando a curiosidade do espectador, bons sustos e a construção de algumas cenas que valem um certo destaque e acabam agregando valor ao filme( Não resisti). Muito foda a cena da cama mostrando o pavor particular da garota olhando fixamente para a porta de seu quarto, e sua irmã sem entender o que para ela é apenas um canto escuro,  e com um timing perfeito o som se ausenta e temos o fechar da porta. Resultado,susto de novo ao tirar o print das cenas.


























Por essa e outras The conjunring ta mais do que recomendado, tanto para os curtidores do gênero e para os assistidores casuais.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

ETs e a Igreja do Diabo




Se você veio ler esse texto achando que trataria de bizarrices sobre aliens e satanismo, continue lendo, apesar de você ter sido enganado.
Eu vou falar de mais um conto de Machado de Assis (sim, mais um, o outro está aqui).
Dessa vez eu apresento o conto A Igreja do Diabo, uma maravilhosa crítica de nós humanos.

"Conta um velho manuscrito beneditino que o Diabo, em certo dia, teve a ideia de fundar uma igreja."

Incrível como, num conto tão pequeno, Machado tenha conseguido expor o extrato da nossa existência contraditória, ao mesmo tempo nos mostrando nosso pior e nosso melhor lado.
Apesar da descrença que alguns nutrem pela raça humana (raça = subespécie = homo sapiens sapiens), Machado de Assis, no conto em comento, desveste a carapuça da hipocrisia em que vivemos hoje (ou em 1884, quando o conto foi publicado).
A Igreja do Diabo ilustra perfeitamente a capacidade que até os seres humanos mais corrompidos pela falta de ética têm de serem ETs.
Isso mesmo, ETs, do inglês Extraordinary Terrestrials. Pessoas capazes de expressar bondade, generosidade, respeito pelos outros, gentileza, gratidão, amor, essas coisas estranhas, que parecem ser dons de outro planeta.
Vai dizer que você nunca viu um desses vídeos com flagrantes que servem para restaurar a fé na humanidade?  

Se não viu, tá aí o mais recente que eu vi:



Mas aí você vai dizer, é na Europa, é outro mundo (ETs de fato). Mas o Machado de Assis é bem brasileiro, e ele retratou essa bipolaridade de caráter a partir dos exemplares locais.

Mas foi antigamente, você vai dizer (seu descrente), por isso vai um vídeo com provas de que esse tipo de pessoa existe aqui também. São cenas fortes:




Brincadeiras a parte, o tema é sério. Estamos chegando num ponto da corrupção moral humana em que atitudes desinteressadas e de bondade genuína são consideradas excepcionalíssimas. Exemplos de caráter, virtude e justiça estão a um passo de serem expostos em museus, e isso é preocupante. 
Mas como diz o clichê, o importante é não perder a fé na humanidade. Mais importante ainda, não perca a fé em você.
Sobre o conto, só posso dizer que o diabo ficaria ainda mais decepcionado com seus fiéis ao ver essas imagens.    
Então, não perca mais tempo, acesse o site mais próximo que disponibilize a obra e renove sua fé na humanidade e na literatura.  

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A lenda de Wan

Animações como já andei comentando, a muito tempo deixou de ser entretenimento só para crianças.Algumas produções podem agradar diversos públicos, eu chamo de filmes ou desenhos (nesse caso) cebola, por justamente possuir várias camadas, o que permite uma fácil assimilação de vários públicos tanto dos mais exigentes ou daqueles que apenas assistem para passar o tempo.

Um equilíbrio muito almejado por vários meios, e que muitos filmes atuais pecam justamente por isso. Não é fácil dar profundidade a uma história, um exemplo clássico que sempre gosto de usar é Matrix, tem toda uma questão filosófica em sua história, boa direção e roteiro, e no final das contas pode ser apenas um filme de ação. Tudo é uma questão de achar o equilíbrio, e por falar nisso como não aprender sobre, em Avatar.

A tempos eu não era comovido por uma animação assim, acho que a última vez foi em tory story 3. Tudo é questão de equilíbrio, umas das várias mensagens desse desenho magnífico.
                           
                           (Qualquer semelhança yin yang não é mera coincidência )
Os dois últimos episódios da temporada atual, foi  mostrada a história de Wan, o primeiro avatar, e para quem não é familiarizado, o avatar é o único humano capaz de dominar os quatro elementos, Terra, Água, Fogo, Ar. Com dois episódios intitulados de primórdios, vemos que se passa a muito, mais muito tempo atrás, e para enfatizar esse distanciamento outro aspecto técnico foi o usado, traços diferentes na animação, que apesar de serem mais simples,só acrescentaram ao valor artístico desses dois episódios.



No decorrer da série vimos relances do passado de vários avatares, que mostravam tamanha criatividade e imenso valor para cada personagem, ainda sou curioso sobre o caso do avatar que perdeu sua amada para espírito que roubava faces. No início do episódio somos apresentados a Wan, de cara vemos sua característica marcante, o típico rebelde, cena essa que me lembrou muito o Aladin da disney. Em um dos diálogos com dois de seus amigos é mencionado que alguns tem poder e outros não, o que causa muito frustração nele. A partir daí vemos a construção de sua personalidade em busca de seu equilíbrio, ao usar sua malandragem ao roubar o elemento do fogo, ao mesmo tempo que vemos um lado buscando por justiça, e sua demonstração de respeito e compaixão. Tudo isso no decorrer de sua jornada vai sendo aflorado onde no final somos presenteados com um personagem bastante cativante.

Outra questão interessante é que por mais que Wan tenha feito mudanças, inspirando pessoas, isso trouxe consequências caóticas, como os humanos tomando o espaço dos espíritos, a libertação de Vatuu, que embora resolvidas, novos conflitos continuaram a existir, o que reflete justamente em toda a mensagem do desenho, o equilíbrio, o conflito entre Vatuu e Raava, Luz e escuridão, um não existe sem o outro , como foi explicado pela própria Raava.

E o que por um breve momento pareceu ser uma história triste, a lamentação de Wan com Ravaa, por não ter conseguido sua busca pela a paz, ao mesmo tempo vemos a lindeza dessa história, auxiliada com uma trilha sonora emocionante, ao termino de lamentações de não ter cumprido sua missão perante a morte e o renascer da vida com um choro de um bebê.

Me foi passado uma junção de sentimentos alegres e tristes, com a morte do personagem e ao mesmo tempo temos o renascer a persistência em busca pela paz, já que o espírito de Raava sempre irá reencarnar, agora imaginem a quantidade de histórias e vidas  que passaram  até chegarmos a Aang ou Korra. Essa é a beleza de Avatar. O equilíbrio, entre drama, comédia, arte, ação e música.


                                                      (Trilha sonora de puro Amor *-*)

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O Alienista (e os alienados)


Como grande apreciadora dos clássicos da literatura, não é de se espantar que eu seja fã de Machado de Assis. E não é por purismo intelectual. É porque o cara é genial mesmo.
Não li todas as obras (como gostaria), mas cada uma que consigo ter tempo de ler agrega tudo, agrega sua visão do mundo, agrega seu vocabulário, agrega sua vida! Para quem assistiu ao vídeo do rei do camarote, fica a piada, para quem não assistiu, fica a dica (agrega o seu senso de humor!).
E falando em camarote, e puxando o assunto das obras de Machado, veio a minha mente o seguinte questionamento: o que o Dr. Simão Bacamarte diria se estivesse cá entre nós, nessa era maluca de memes e virais da Internet?
Simão Bacamarte é o personagem em torno do qual foi desenvolvida a trama de O Alienista, conto escrito no melhor estilo da ironia machadiana.
Ele é um médico que elegeu a pequena cidade de Itaguaí, no interior do Rio de Janeiro, para aplicar seus conhecimentos adquiridos na Europa.
Bem, a personalidade do Dr. Bacamarte é um caso raro de extrema inteligência, técnica e racionalidade. Analítico e metódico, dedica a vida à ciência, e escolhe a mente humana como alvo da dedicação exclusiva de seus estudos.  
Determinado a conhecer a psique humana e tratar a loucura, lança a cidade de Itaguaí num empreendimento pioneiro. Num prédio cedido pelo governo, resolve reunir todos os loucos da cidade e da região, nascendo, assim, a Casa Verde.
Mas, o que isso tem a ver com a Internet, e seus fenômenos? Já chegamos lá.
Ocorreu que, na tentativa de identificar os tipos de loucura, o Dr. Simão Bacamarte fez uma triagem dos principais sintomas de cada tipo de louco, classificando-os em grupos. Depois desse minucioso trabalho, o médico passou a observar cada cidadão da pacata cidade, a fim de neles reconhecer algum sintoma de falta de sanidade mental.



Obcecado pelo seu estudo, e obstinado a curar a mente humana, o médico acaba por estabelecer um estado de vigia constante na cidade, não escapando ninguém aos esforços da ciência. Nem mesmo sua esposa. Na verdade, toda a cidade foi parar na Casa Verde!
Surpreso? O que eu contei não é a milésima parte dessa rica história, que eu espero que todos leiam, pois é um conto curto e instigante.
Vamos mais a fundo na teoria do Dr. Bacamarte, tomando uma de suas premissas para introduzir o espírito do médico no nosso raciocínio.

− Suponho o espírito humano uma vasta concha; o meu fim, Sr. Soares, é ver se posso extrair a pérola, que é a razão; por outros termos, demarquemos definitivamente os limites da razão e da loucura. A razão é o perfeito equilíbrio de todas as faculdades; fora daí insânia, insânia e só insânia.

Hoje estamos diante da irreversibilidade da Internet, com a virtualização da informação e da comunicação. Com isso, e a ampla exposição a que as pessoas se submetem, torna-se possível ver uma amostra dos diferentes tipos de pessoas que habitam nosso planeta.



Se a pequena Itaguaí já deu trabalho suficiente ao alienista, imagine se o Dr. Bacamarte passasse a observar o comportamento dos usuários da Internet?
Vídeos malucos, engraçados, bizarros, milhões de fotos retratando cada passo da vida das pessoas, textos sobre os assuntos mais variados, todo tipo de opinião exposta (por pessoas que escrevem em blogs!).
Se passasse a monitorar tudo o que as pessoas fazem na Internet (com a ajuda do Obama) o que elas acessam, veem, leem, postam ou comentam, facilmente ele afirmaria que existe algum desvio mental em todos os indivíduos que frequentam o mundo virtual. (Se você achou exagero, leia o livro, e lembre-se daqueles dias em que você fica zapeando na Internet).
  


 Com todas as coisas estranhas, ou não, que transbordam do mundo virtual, chega-se à conclusão de que a Internet nada mais é que uma gigantesca Casa Verde, onde todos os loucos do mundo estão internados (conectados, como queiram).
E então vem a pergunta: e aquela pessoa que está lá fora, cheia de realidade física e completamente desintoxicada do mundo digital? Que não foi corrompida pelos vídeos engraçados, pelos gifs, pelos escândalos, pelos babados, pela “intimidade” exibida nas redes sociais, por todo o “conteúdo” da Internet. Aquela pessoa que não foi consumida pela curiosidade, no fim das contas.  

Será ela o nosso Simão Bacamarte?




Obs: Não entendeu o final do post? Leia o conto, não posso dar mais spoiler.  A obra está disponível em diversos sites, e são menos de trinta páginas, então não tem desculpa. 

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Meu papel no mundo - O feminismo nadando contra a correnteza


Sabemos, como já foi comentado em vários posts aqui deste blog, que a vida é regida por uma corrida que se chama evolução, e nós como seres vivos que somos, não estamos além das fronteiras dessa corrida. Nascer, crescer, se reproduzir e morrer são parte do ciclo da vida. Porém, um desses fatores é primordial para fazer parte da evolução. Uma força toma todos os seres vivos para que esse papel na corrida seja completo. Reproduzir-se é então necessário.

Como surgiu o macho superior?

Voltemos alguns milhares de anos, quando surgiram os primeiros primatas que viviam em grupos, machos e fêmeas convivendo juntos, temos uma força guiada pelos instintos, reproduzir-se. Vários machos e várias fêmeas convivendo juntos e a necessidade de passar os genes adiante e  única forma de ter certeza que seus genes estarão na próxima geração é sendo você o único a copular com a fêmea escolhida. Vemos então disputas entre machos por grupos de fêmeas, quanto mais forte for o macho mais chance ele tem vencer a briga e de passar suas características adiante. Com esse processo, temos o aparecimento de machos cada vez mais forte, passando seus genes de machos fortes. Dessa maneira os machos desenvolvem uma estrutura corporal que supera a das fêmeas.

Pulemos agora mais alguns milhares de anos. Surgem os primeiros hominídeos. Temos machos com características dos antepassados primatas, machos mais fortes que fêmeas. Com esses atributos os machos, correm mais rápido, pulam mais alto, levantam mais peso e tem maior resistência, sendo assim cação de maneira mais efetiva que as fêmeas que ficam responsáveis por cuidar da prole e coletar alimentos, o que não exigia tanto esforço.

Posteriormente machos que tinham características de melhor caçador conseguiam mais prestigio dentre as fêmeas. Surgiram então machos com uma visão mais focada, desenvolveu-se um senso de  decisões mais dinâmico durante as caçadas, do contrário, a caça virava você. As fêmeas com seus vários afazeres desenvolveram maior senso de comunidade e de cuidado com a prole e aprimoraram as demais habilidades que praticavam.

Evolução do machismo

Milhares de anos depois, vemos seres humanos vivendo em comunidades, com machos fisicamente superiores as fêmeas. Esta superioridade subjugou o poder feminino. Utilizando-se da força física o macho conseguia o que queria com a fêmea. Posteriormente temos um ideal de superioridade que toma a sociedade, homens com o poder em mãos,  tomando decisões, criando sociedades governadas por homens, que perdura até hoje.

Pois bem meus caros, vimos aqui um processo de convergências, guiado por meios naturais, a vida convergiu para um caminho onde criou machos superiores à fêmeas pelo menos fisicamente, e isto é fato. Me vem então uma pergunta: Porque as fêmeas não entraram num processo de disputa pelos machos? isso criaria fêmeas superiores fisicamente a machos e futuramente sociedades governadas por fêmeas.

O que eu quero dizer é que, o que vemos hoje foi sendo construido por milhares de anos. A luta contra o machismo é então lutar contra uma força natural, é nadar contra a correnteza do fluxo natural da vida. Isso não vai mudar num piscar de olhos, nem com mentiras e atos ignorantes oportunistas. O machismo não é criação do homem, ele é parte do processo de criação do próprio homem.
                             fazer papel de coitada não funciona

É de grande importância a luta pela causa feminina, pois muitas mulheres já sofreram e outras tantas morreram vítimas de um machismo intolerante. Por isso não faça comentários sem fundamentos, ou use o Machismo/Feminismo oportunista, tais atitudes tiram a credulidade do movimento. Argumentos são uma grande força que pode mudar o mundo e uma ideia pode vencer qualquer barreira. Mais saiba que é uma luta de muitos anos. Isso não vai acabar com você que esta lendo esse texto, nem com suas netas.  Muitas mulheres lutaram por um mundo mais justo e não viram os frutos de suas lutas.

O machismo é parte de todos nós, a única forma de arranca-lo da sociedade é com  tempo e persistência. Se não quiser lutar contra o machismo viva feliz com ele ou não.

                      

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Saindo do Forno: The Walking Dead 4x04

E ae! Chegamos ao quarto episódio de nossa saga, com um episódio digamos......bom e ao mesmo tempo ruim. Acho que o estilo desse episódio pode não ser dos prediletos da galera que acompanha TWD, mas pessoalmente me agrada bastante, e veja só teve até musiquinha no final. 

Então comecemos ao que interessa, que estilo de episódio foi usado? Eu só me recordo da terceira temporada , mas a segunda com certeza também teve episódios assim. Lembram do episódio que Rick reencontra aquele cara que ele acha na primeira temporada e ele ta todo bitolado da cabeça(3x12)? Então esse episódio é o que chamo de "Quest Episode".

Nesses quests episodes basicamente, é usado alguns dos personagens para viajarem em busca de um objetivo saindo de um ponto A para chegar em um ponto B. Em TWD na maioria das vezes esses objetivos são sidequests, como buscar remédios, comida. Vemos uma oportunidade de acompanhar as jornadas pessoais de cada personagem envolvido, devido o foco ser a aventura, então quem está inserida nela ganhará mais destaque, deixando de lado no caso de TWD o resto do grupo. 

(Aventureiros do grupo 1)


(Aventureiros grupo 2)







       
   


 De um lado vemos um grupo atrás dos remédios e de outro uma combinação um tanto quanto inusitada Carol e Rick, essa outra vantagem, juntar personagens diferentes que tem pouco desenvolvimento juntos.     Achei bacana as conversas desse episódio que pode nos dar algumas pistas do que esperar pela frente, Michone pode começar a criar raízes no grupo, Tyreese deixar de ser vida louca, talvez larguem de mão do governador, o que só vai provar  a total incompetência dos roteiristas estragando um personagem que poderia render um arco muito bom.                                       


Mas como TWD ainda não é aquele primor de qualidade, para alguns esse episódio pode ter soado como apenas encheção de linguiça, que é totalmente compreensível.

Meu principal elogio a esse episódio foi em relação ao ato final,tanto o clímax na busca dos remédios e os diálogos entre Carol e Rick, foi comentado sobre as questões das mudanças, algo que já tinha martelado em posts anteriores.

Reflexão é a palavra que resume esse episódio, a estrutura do episódio permitiu o foco exato para tentar mostrar o psicológico de cada personagem envolvido. 
    "Serpentes na minha cabeça.
Olhando para seus crimes
Tudo muda."
Ao som de Sharon Van Etten- Serpents, onde a letra casa perfeitamente com o psicológico de cada um, todos reflexivos em um tipo de cena que gosto bastante, takes de janela de carro, quem nunca em uma viagem ficou filosofando enquanto olhava pela janela do carro.

E ao fim vemos um Rick com um semblante diferente, talvez aceitando as mudanças, aquele cara perdido finalmente achando seu caminho,com a junção de música e rimas visuais, assim se encerra de forma muito agradável o episódio que até agora é o meu predileto desta Quarta temporada.