sexta-feira, 21 de março de 2014

A se eu pudesse voltar.

O ano era 2007, mês de outubro, uma quinta-feira. Um dia tipicamente quente para essa época. Essa temperatura abrasadora mexe um pouco com o juízo,suor da testa é inevitável, nesse dia ele se misturou a gélida transpiração do nervosismo. Notas não muito legais, não ser muito experiente em relação a arte da sedução, jovem ainda em pleno desenvolvimento e a típica burrice jovial, entretanto ela aceitou.Onde estão meus modos, quem é Ela ?O ano era 2004, turma nova na escola, e eu um completo alien naquele ambiente. Porém dentro dos 364 dias do ano ordinariamente comuns,em uma bela data conheci Ela. Nunca me esqueci das suas primeiras palavras, "você se parece com alguém", fui pego de surpresa, depois de alguns minutos de prosa, senti algo, eu sei eu sei mas ninguém nunca tinha sido tão legal comigo daquele jeito. Mal sabia que pelos próximos 4 anos esse algo seria minha perdição.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Saindo do Forno: The Walking Dead Melhor episódio de todos

Para começar esse post, pego emprestado  um pequeno comercial de "The Last of Us" cuja a temática risca um pouco a de TWD.

"Decisões costumavam ser fáceis ein, que horas levantar, o que vestir, onde ir. Agora é um pouco diferente, você consegue diferenciar amigo de inimigo, você mataria? Você poderia fazer pior ?Se uma pessoa amada estivesse infectada, você faria a coisa certa? Você poderia arriscar sua vida por mim, do mesmo jeito que eu arriscaria por você?...."

 Um dos objetivos da ficção é analisar os elementos humanos, em situações fictícias. Fatos que se verificam em ambientes sociais não existentes na atualidade e que jamais existiram em épocas anteriores. 

terça-feira, 18 de março de 2014

Jukebox do Adan: Músicas Para Comer

**Uma ressalva,  entendam comer de acordo com o que vocês acreditarem.

Sim amiguinhos e amiguinhas, uma coisa que eu estava sentindo falta neste blog, era música, uma forma de expressão tão presente em minha vida e acredito que na de vocês também. E inspirado no talentoso Quentin Tarantino, que sempre tem essa marca registrada em suas películas, a presença constante de músicas e das boas! Vos crio esse novo post com a ajuda da Evan(Consultora anônima do blog), elaboramos essa pequena lista de músicas para lhe ajudar naquelas horas boas if you know what i mean..... desliga a luz...chame sua parceira ou parceiro e da.....o play é claro. 



Morphine- The Saddest Song


Essa aqui é para começar os trabalhos, Evan me mandou e aprovei e segundo sua descrição é para comer de leve, bem de leve, como se tivesse chupando uva.....isso mesmo mesmo uma uva, que na tradução dela é aproveitar o momento, aquela hora que tá calmo porém intenso, beijando devagar um se descobrindo no outro, abrindo os horizontes para a shablalização.


Arctic Monkeys - Do I Wanna Know

Essa é boa, apesar da letra ser um pouco derrotista a sonoridade dessa música cria um clima gostoso, digo mais, esse album todo está com leves toques de sexualidade, então recomendo escutar todo e não se esqueça de se hidratar é importante. E segunda Evan, essa é para comer devagar.

Massive Attack feat Hope Sandoval- Paradise Circus

Essa eu não conhecia, Evan me mandou e de acordo com seus dizeres essa música da um "troço". Eis de concordar irei. 




Nine Inch Nails - Love is not Enough

Essa é envolvente, é para da aquela acelerada! Dica da Evan. 

Black Sabbath - N.I.B

Já a minha acelerada é essa, bote um Black Sabbath e shablau jovens! Shablau!


Chegamos em um ponto crucial jovens, se o negócio ta bom mesmo, nada mais importa só deixe a música rolar, mas isso não nos tira a obrigação de diminuir a qualidade de nosso conteúdo não é verdade. Então aproveitem.

Kings Of Leon - I want you (Dica da Evan)
Kings Of Leon - Closer (Dica da Evan)

Desert Sessions - I wanna Make it wit chu (Dica do Adan)

E claro, para fechar com chave de ouro, a música mais inspiradora de todas, composta pelos deuses da Boêmia, fonte inesgotável de inspiração, som este que ao chegar em nossos tímpanos nos induz a sedução!!


terça-feira, 11 de março de 2014

Bora falar: The Walking Dead

The Walking Dead nunca esteve tão bom. É isso mesmo jovens, para quem tava acompanhando minha saga, deve ter percebido que eu estava um pouco descrente, ainda mais com esse ultimo post. Estou meio perdido com a cronologia, mas teve um pequeno Hiato nessa quarta temporada. Lembro que pelos últimos episódios antes do Hiato tivemos o encerramento do arco do governador. E ao ver todo o encerramento, pude ligar os pontos.

Foram 3 episódios seguidos dando um background para o "novo" governador. Episódios bastantes proveitosos e com uma trilha de bom gosto! É interessante que ao recomeçarmos e conhecer pessoas novas podemos ser qualquer coisa, qualquer um novo eu. Isso valeu para o "The Governor". Ele teve sua chance de redenção. 
            Porém algumas pessoas, preferem deixar suas "goteiras" e não resolver seus problemas.

Enfim chegamos ao clímax, é chegada a tão esperada guerra! Temos um vilão decidido em  querer vingança e no outro lado um Herói ainda em construção. E como foi foda, não tem muito o que destacar, cenas de ação nem nada, porém um ponto forte foi a resposta de Rick. 
                                   "Ou convivemos juntos, ou ninguém fica com esse carai"

Com o encerramento do arco que vem sendo construído desde a terceira temporada, fica o espaço para o novo produtor finalmente acertar os eixos da série. Sem um grande vilão agora, sem novos objetivos, tem-se um novo caminho a seguir pela frente.

E esse caminho vem sendo focado no mais importante do seriado, os personagens. Sim os zumbis são apenas um plano de fundo. The Walking Dead é um seriado de pessoas que vivem em mundo com zumbis, e não zumbis que vivem no mundo com pessoas.

Com a separação do grupo, cada episódio vem sendo focado em diferentes personagens. O que está ajudando muito a dar profundidade a cada um. Outro destaque é mudança na direção de cada episódio, as cenas iniciais cada vez mais criativas e impactantes, algumas prezando pelo silêncio o que ajuda a mostrar a dureza da realidade dos personagens, outras com músicas que novamente falo,de bom gosto!.E em especial  a sequência que teve a narrativa de Beth, enquanto ela e Daryl fugiam.

Chegando já ao ultimo episódio 4x12, que até agora é o meu predileto, vemos a combinação e o desenvolvimento do relacionamento de dois personagens distantes, Beth e Daryl. E acaba sendo bem interessante o desenrolar desses dois, ambos cansados de tudo,principalmente da perda de pessoas importantes, porém com maneiras diferentes de lidar com seus problemas.

                                                            (Ninguém é de ferro)

E todo ponto deste episódio, se desencadeou por causa desta bentida bebida. Mas não se enganem jovens isso é um mero detalhe, o que mostra a melhora do roteiro da série. Esperança é a única coisa que resta, e nada como aproveitar os pequenos prazeres da vida, essas pequenas semelhanças ajudam a criar uma aproximação com os personagens, tornando-os mais humanos e reais. 

E como todos sabem a bebida entra e as verdades saem, uma sacada muito boa para tirar as "verdades" do herói silencioso Darly Dixon, o que ajudou a criar um episódio reflexivo.

Bebidas e diálogos a parte, as circunstâncias mostradas serviram para a humanização de cada um, todos exceto Rick, estavam anestesiados por este novo mundo. E como o próprio fala ao seu filho,"Don't Look Back". Cada um está recuperando aos poucos seu lado vivo ao deixar tudo o que aconteceu(Antes e durante o apocalipse) para trás,vemos essas pequenas dicas na linguagem visual ou em diálogos de alguns episódios, que por consequência tem ajudado bastante na melhora da qualidade da série.

E ao ato final temos um plano sequência libertador e motivante a som de "Up The Wolves", o resto as imagens falam por si só.                
                                 
                              
 
=)
                                                                            
                                                




                   








segunda-feira, 10 de março de 2014

Indo ao infinito - HER

Nesse carnaval, resolvendo relaxar aproveitar o feriado e o clima raro da cidade, estou assistindo os filmes que concorreram ao Oscar este ano. Me sento então a meia noite para assistir um filme do diretor Spike Jonze, e agora falo para vocês o quanto sou grato por essa obra que me surpreendeu de várias formas, descrevo-o da sendo: um filme inimaginável até que se imagine. 

HER fala de um escritor de cartas chamado Theodore (Joaquin Phoenix) que leva uma vida solitária, tendo que lidar com a separação da mulher que amava, e começa a se envolver emocionalmente com um sistema operacional "SO" chamada Samantha.

Durante o filme ele conversa com o SO, mas meu jovens, não é a mulher do google falando, esse sistema tem a voz sexy de nada mais nada menos que Scarlett Johansson, eu já daria um oscar só pela voz dessa mulher.

È brilhante a criatividade com a qual é tratada a relação de Samantha com Theodore e com o mundo, Ela é um SO de inteligência artificial avançada, possuindo a capacidade de aprender, ter suas próprias emoções, vontades e sentimentos. Ela tem uma visão muito especial sobre tudo, das coisas novas que ela aprende numa velocidade que a pobre consciências humana nem pode imaginar, tendo conversas simultâneas com várias pessoas sobre vários temas, Samantha evolui rapidamente, mas se deixa levar por frágeis e inexplicáveis sentimentos humanos.

A habilidade de Theodore como escritor é também um dos pontos que eu gostei muito no filme, são um conjunto de belas palavras com um sentido ainda mais belo, Theodore é um verdadeiro artista em suas palavras, o que contribui ainda mais na admiração que crescia da máquina por ele. Certamente assim como a voz sensual de Scarlett deixou muitos homens querendo ser um SO,  Theodore  com seu jeito sereno, sensível, confuso e com suas cartas apaixonantes, deixou muitas mulheres babando por ele.

terça-feira, 4 de março de 2014

Experiências Cinematográficas 1.0

Cinema! Aquela sala escura, onde você se senta e se isola do mundo. Um momento mágico! Você sentado na poltrona, escolhe sua melhor posição, uma preparação comparável a de uma viagem. Eu não sei vocês mas eu não troco um cinema nem que seja por uma TV ultramegamastersurroundhiperHD. As salas da minha cidade podem não ser essas maravilhas, mas mesmo assim nunca dispenso a experiência de assistir um bom filme nela. E toda essa lembrança de viagem para outra dimensão que o cinema me causa, aqui vai um relato das películas que me proporcionaram as melhores experiências dentro da salinha escura.


É jovens, desses três filmes eu me orgulho muito de ter acompanhando no cinema! Em meados de 2001 estreava em dezembro "A sociedade do anel", lembro que fui ver com um antigo amigo( que dormiu no filme), eu achei longo quase me deu sono, mas todo aquele mundo novo me surpreendeu, fiquei triste porque tinha pensado que o Gandalf tinha morrido, não entendia direito o que era um hobbit e tinha gostado para caralho do arqueiro!! Vulgo Legolas, eu não tinha ideia do quanto é grande e valorosa a obra do senhor Tolkien, só sabia que o filme era baseado em um livro. Foi passando o tempo fui me apegando e acabou virando uma tradição a espera por Senhor do Anéis! Até que em 2002 estreava "As Duas Torres", eu e meu amigo Breno que já escreveu aqui, fomos empolgados a estreia, era muita ansiedade para ver a continuidade da história, tinhamos sede para ver o resto daquele mundo tão vasto.
                                                                   (Legolas!)