segunda-feira, 14 de abril de 2014

As minúcias problemáticas de todos os problemas do mundo.

Salvem as abelhas! Salvem os carrapatos de ornitorrincos! Dia da consciência negra! Dia da consciência azul! Minorias para lá minorias para cá. Orgulho de ser hétero, orgulho de ser homo, orgulho de ser índio, orgulho de ser branco, eu não mereço ser estrupada, não mereço ser estrupada nem de camisa azul ou amarela.E por último não menos importante, salvem os dinossauros.

Imaginem um círculo, este círculo para ser provado que é um círculo precisaria de outro círculo dentro dele? Acho que não. Irei além, imaginem que este círculo representa a população, de dentro dele podemos inserir uma infinitude de outros círculos, um para população de homens e outro para mulheres, aumentando a visão micro podemos inserir mais círculos dentro destes que já estão  inseridos de um círculo mãe. 
                                          (Um raciocínio básico de conjuntos numéricos)

Não estou discordando de nenhum movimento, muito pelo contrário, acho que são importantes nas suas devidas proporções, o problema são os excessos(círculos/problemas), e a demasiada falácia sobre os mesmos, podem gerar apenas um desperdício de energia. Recentemente tivemos uma pesquisa feita sobre estupro, algo que falava a respeito que a mulher que se vestia de forma "provocativa" merecia ser estuprada. Observei muita coisa nas redes sociais, e só tive certeza  o quanto a humanidade gosta de imergir em seus próprios problemas.Cada vez mais criamos círculos dentro de círculos como a figura do conjunto numérico, e acabamos nos a afastando da questão principal. 


Atentai-vos bem, o ato do estupro já é uma atrocidade tremenda! Um crime hediondo, agora voltemos ao círculo, imaginem que esta violência seja um, você acrescentaria outro conjunto nela? Já não é um ato suficientemente horrível ? Para que ainda se preocupar ainda com as roupas? Tenho medo de que um dia veremos, "não mereço ser estuprada mesmo de saia curta e a unha encravada".As mulheres em pleno século 21, com mais liberdade do que em nenhuma outra época, e de repente roupas curtas voltaram a virar problemas. O problema não são as roupas e sim as pessoas que fazem esta atrocidade, você pode pode tá pintada de azul ou toda protegida de plástico bolha, mas se você tiver a infelicidade de passar por um elemento desses a ameaça será a mesma.

O excesso de micropreocupações acabam  nos afastando do real problema, acaba também afastando as pessoas, os  movimentos sobre o orgulho da sua opção sexual por exemplo, as vezes é tanto orgulho para tantas coisas que de espécie homo sapiens sapiens a pessoa se reduz a homossexual sapiens sapiens ou hétero sapiens sapiens.



Vejamos agora o ator Morgan Freeman falando a respeito sobre o Mês da consciência negra: 

Minhas únicas intenções é que as pessoas enxerguem apenas um pouco fora da caixa, somos muitos diferentes como pessoas mas parecidos como seres humanos. Precisamos sair destes pequeno labirinto de círculos que criamos.
Exemplos não faltam, vejamos por outra ótica, Bruce Lee em uma entrevista disse o seguinte:"Não acredito que existam diferentes estilos de combate, estilo chinês, japonês, todos nós temos basicamente dois pés e dois braços" ele era um cara que via por cima dessas fronteiras. 
                                                           (Assistam sério)
Não satisfeito ainda? Assista "Árvore da vida" este filme deve amaciar um pouco o seu ego, da criação universo ao luto de uma mãe. É um filme que nos faz pensar sobre o macro.

Puxando para o lado ambiental mas que tem tudo a ver com o tema, George Calin é um gênio nos seus dizeres.


E por fim, subam em algum lugar alto,vejam as coisas por outro ângulo, vejam além dessas fronteiras, tentem extrair um pouco de todos essas pessoas e filmes que citei, não se afoguem, para quer se limitar?  Vejam além!
                                         
                                                              (  Dead Poets Society )

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